IPGII

A igreja crescia ainda mais

O chamado do patriarca Abrão é algo fabuloso. Nele vemos a manifestação da livre graça de Deus. Quando o Senhor Deus chamou o patriarca, por certo, ele era um idólatra. O Senhor Deus chamou Abrão de modo eficaz, deu-lhe uma ordem e fez-lhe uma promessa gloriosa. Deus disse: “𝗦𝗮𝗶 𝗱𝗮 𝘁𝘂𝗮 𝘁𝗲𝗿𝗿𝗮, 𝗱𝗮 𝘁𝘂𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗲𝗻𝘁𝗲𝗹𝗮 𝗲 𝗱𝗮 𝗰𝗮𝘀𝗮 𝗱𝗼 𝘁𝗲𝘂 𝗽𝗮𝗶 𝗲 𝘃𝗮𝗶 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗮 𝘁𝗲𝗿𝗿𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝘁𝗲 𝗺𝗼𝘀𝘁𝗿𝗮𝗿𝗲𝗶; 𝗱𝗲 𝘁𝗶 𝗳𝗮𝗿𝗲𝗶 𝘂𝗺𝗮 𝗴𝗿𝗮𝗻𝗱𝗲 𝗻𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼, 𝗲 𝘁𝗲 𝗮𝗯𝗲𝗻𝗰̧𝗼𝗮𝗿𝗲𝗶, 𝗲 𝘁𝗲 𝗲𝗻𝗴𝗿𝗮𝗻𝗱𝗲𝗰𝗲𝗿𝗲𝗶 𝗼 𝗻𝗼𝗺𝗲” (𝗚𝗻 𝟭𝟮. 𝟭, 𝟮). O patriarca atendeu o chamado divino. A fé gerada pela palavra o levou a confiar na promessa. Houve uma submissão imediata. Porém, como ser uma grande nação, já que sua esposa era estéril? (𝗚𝗻 𝟭𝟭. 𝟯𝟬). Todavia, quem fez a promessa é fiel e poderoso para cumpri-la.

O milagre haveria de acontecer. Logo, de Abrão e Sarai, por um ato extraordinário, nasceu Isaque. Seu nascimento é fruto de um milagre. Diante do improvável, o impossível aconteceu. Todavia, a promessa de uma grande nação ainda é algo distante. Mais tarde, aos quarenta anos, Isaque casou-se com Rebeca, que também, à semelhança de sua mãe (Sarai) era estéril. Novamente a mão divina operou mais um milagre. Em resposta à oração de Isaque, “[…] 𝗼 𝗦𝗘𝗡𝗛𝗢𝗥 𝗹𝗵𝗲 𝗼𝘂𝘃𝗶𝘂 𝗮𝘀 𝗼𝗿𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀, 𝗲 𝗥𝗲𝗯𝗲𝗰𝗮, 𝘀𝘂𝗮 𝗺𝘂𝗹𝗵𝗲𝗿, 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗯𝗲𝘂” (𝗚𝗻 𝟮𝟱. 𝟮𝟭). Ela ficou grávida de gêmeos e nasceram Esaú e Jacó. Os propósitos divinos foram se delineando e se concretizando ao longo da história.

A promessa de uma grande nação foi feita a Abrão, foi ratificada a Isaque e perpetuada a Jacó. De Jacó, vieram os doze patriarcas e Diná. O Deus que conhece o passado, o presente e o futuro conduziria os descendentes de Abraão para cumprir uma profecia que traria sofrimento (𝗚𝗻 𝟭𝟱. 𝟭𝟯). Fazia parte da agenda divina o drama que seria enfrentado por sua descendência. Porém, nada nem ninguém frustrariam o desígnio de Deus. O Egito serviria de útero geográfico para fomentar o surgimento da grande nação prometida. Ali o povo ficaria espreitado pela aflição. Para concretizar a profecia, Deus levaria José antecipadamente para o Egito, para ser seu agente preparatório. E assim se fez.

Com José o plano divino estava em curso. Deus tinha como plano pavimentar o caminho para concretizar seu propósito. Isso tudo é magnífico! Quando tudo estava devidamente preparado, chega o momento da descendência descer para o Egito. Uma soma de um pouco mais de setenta pessoas. Toda a descendência na pessoa de Jacó é levada para o lugar, onde José ocupava o segundo posto mais elevado do governo egípcio. Lembrando que tudo começa com um casal que não podia ter filhos, mas que recebeu uma promessa.

Enquanto o rei que convidou José para ser o “ministro da fazenda” estava vivo, a descendência de Abraão gozou de liberdade e paz. Todavia, assim que José e a sua geração morreram, um novo rei, que não conhecia José nem a sua benfeitoria ao povo egípcio, fez uma constatação que o deixou preocupado e o levou a tomar uma medida severa. Veja a constatação: “𝗘𝗶𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗼 𝗽𝗼𝘃𝗼 𝗱𝗼𝘀 𝗳𝗶𝗹𝗵𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗜𝘀𝗿𝗮𝗲𝗹 𝗲́ 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗻𝘂𝗺𝗲𝗿𝗼𝘀𝗼 𝗲 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗳𝗼𝗿𝘁𝗲 𝗱𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗻𝗼́𝘀” (𝗘̂𝘅 𝟭. 𝟵). Então, o rei elaborou uma estratégia para impedir o crescimento do povo de Deus. Ele impôs serviço pesado sobre o povo, que gemeu, foi afligido severamente e maltratado pela chibata do Faraó.

Todavia, mesmo com tamanha sagacidade e severidade, nada nem ninguém puderam impedir o crescimento da igreja de Deus. A malignidade nem a opressão daquele tirano puderam tornar infértil a igreja daquele momento. Diz o texto santo que: “[…] 𝗾𝘂𝗮𝗻𝘁𝗼 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗼𝘀 𝗮𝗳𝗹𝗶𝗴𝗶𝗮𝗺, 𝘁𝗮𝗻𝘁𝗼 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝘀𝗲 𝗲𝘀𝗽𝗮𝗹𝗵𝗮𝘃𝗮𝗺 […]” (𝗘̂𝘅 𝟭. 𝟭𝟮). O sofrimento não impede a igreja de crescer. Mesmo com o sofrimento a igreja crescia ainda mais. Fica aqui o lembrete: “A única coisa que pode emperrar o crescimento da igreja é o pecado”. Nada mais pode atravancar o seu crescimento.

Família IPGII e liderança tenham consciência que a matemática divina não é subtração, mas multiplicação. O propósito de Deus sempre foi o crescimento de seu povo na terra. Seu projeto desde o início foi a multiplicação. Basta dar uma espiada na história da igreja, assim como na igreja primitiva para constatar. Em Atos, diz: “𝗖𝗿𝗲𝘀𝗰𝗶𝗮 𝗮 𝗽𝗮𝗹𝗮𝘃𝗿𝗮 𝗱𝗲 𝗗𝗲𝘂𝘀, 𝗲, 𝗲𝗺 𝗝𝗲𝗿𝘂𝘀𝗮𝗹𝗲́𝗺, 𝘀𝗲 𝗺𝘂𝗹𝘁𝗶𝗽𝗹𝗶𝗰𝗮𝘃𝗮 𝗼 𝗻𝘂́𝗺𝗲𝗿𝗼 𝗱𝗼𝘀 𝗱𝗶𝘀𝗰𝗶́𝗽𝘂𝗹𝗼𝘀; 𝘁𝗮𝗺𝗯𝗲́𝗺 𝗺𝘂𝗶𝘁𝗶́𝘀𝘀𝗶𝗺𝗼𝘀 𝘀𝗮𝗰𝗲𝗿𝗱𝗼𝘁𝗲𝘀 𝗼𝗯𝗲𝗱𝗲𝗰𝗶𝗮𝗺 𝗮̀ 𝗳𝗲́” (𝗔𝘁 𝟲. 𝟳). A despeito da perseguição, uma igreja que leva a sério a santidade, cresce. Uma igreja saudável, inevitavelmente, se multiplica. Uma igreja que prega o evangelho, fartamente, cresce em número e qualidade. Foi assim, ainda é assim e será assim até a volta do Senhor Jesus.

𝗣𝗼𝗿: 𝗥𝗲𝘃. 𝗙𝗮𝗯𝗶𝗼 𝗛𝗲𝗻𝗿𝗶𝗾𝘂𝗲 𝗱𝗲 𝗝𝗲𝘀𝘂𝘀 𝗖𝗮𝗲𝘁𝗮𝗻𝗼

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