IPGII

A Felicidade dos Reconciliados

Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9).

Certamente que uma pessoa íntegra e sincera será uma pacificadora, evitando conflitos e estabelecendo reconciliação. O crente precisa ser um pacificador, seja na igreja, em casa ou no meio da sociedade. É inevitável que conflitos surjam. Até mesmo, porque Cristo nos alerta que pela causa do Reino de Deus haveria divisões entre os homens, inclusive com os de sua própria casa (Mt 10.37). Contudo, o crente não pode ser o responsável pelos conflitos. Isso também está bem descrito no ensino bíblico (Rm 12.18).

Sendo assim, é preciso cautela em relação a ser um pacificador, pois não se resolve conflitos ignorando-os. O pacificador procura estabelecer a paz, é algo ativo. Ouvimos com frequência “prefiro ter paz do que ter razão”. Bom, se o que você chama de razão é orgulho, realmente não é bom ter essa razão, ela só aumentará o problema. Entretanto, se a razão é saber o que é correto, mas você está disposto a abrir mão dos seus princípios, isso não é ter paz, é apenas procrastinar algo que acumulará até explodir.

Os conflitos são gerados pelo pecado. Por isso, a necessidade da humildade, porque temos que lidar com o nosso orgulho para promover a paz. Também é preciso ser manso, porque, às vezes, temos que abrir mão dos nossos direitos para promover a paz. E, sem dúvidas, é preciso ter um coração limpo, porque precisamos repreender as pessoas para promover a paz.

Em termos gerais e práticos: O pacificador é aquele que sabe usar sua língua, não falando indevidamente, mas dando resposta em tempo oportuno. O pacificador coloca tudo diante da Palavra. O pacificador exerce misericórdia, buscando meios para aliviar o sofrimento e a tensão do momento. O pacificador é alguém agradável e confiável, suas palavras são reconfortantes, ao mesmo tempo, são firmes.

Ser um pacificador é ser um reconciliador. Foi isso que Deus fez por nós em Cristo. Ele nos reconciliou consigo quando andávamos em contenda com ele. É por isso que os pacificadores serão chamados filhos de Deus, porque eles foram reconciliados com Deus e agora buscam obedecer ao Pai, vivendo como Cristo ensinou.

A felicidade dos pacificadores está em andar na contramão do mundo. Enquanto os ímpios procuram felicidade em prazeres transitórios, os pacificadores entendem que o seu prazer está no Senhor e crê que desfrutará da paz no reino de Deus e não neste mundo caído.

A felicidade dos pacificadores está na certeza que Deus é seu Pai e a ele pertence todas as coisas que Cristo conquistou na cruz: a reconciliação, perdão, justificação, adoção, santificação etc.

A felicidade dos pacificadores está na certeza que as promessas gloriosas das Escrituras pertencem a Ele. Ele sabe que o Pai o receberá na eternidade.

Deixemos as contendas e sejamos pacificadores em nome de Jesus!

Por: Rev. Robson Luiz Silva dos Reis

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