O Salmo 2 diz respeito ao reinado de Davi e seus opositores em sua época, mas este salmo é considerado profético, pois aponta para Cristo como o Rei, e a oposição contra o seu reinado. Estas evidências ficam claras quando vemos várias referências ao salmo 2 no Novo Testamento.
O texto nos apresenta um contraste entre a rebelião humana e a soberania divina, culminando com o chamado à submissão ao Filho de Deus. Que lições podemos extrair do Salmo?
Primeiro, que o mundo resiste ao Governo de Deus (vv. 1-3)
As nações se levantam contra o Senhor e Seu Ungido, buscando libertar-se de Suas “correntes”. Esse espírito de rebelião não mudou: a humanidade continua rejeitando o senhorio de Cristo, vivendo segundo seus próprios desejos.
O crente não deve se surpreender com a oposição ao evangelho. Devemos permanecer firmes, sabendo que nossa fé será contestada, mas Cristo já venceu (Jo 16:33).
Segundo, que Deus reina e Cristo está no trono (vv. 4-9)
Enquanto os homens tramam contra Deus, Ele se assenta no trono e zomba da arrogância humana. Ele já estabeleceu Seu Rei, Cristo, que governa sobre tudo e, no tempo determinado, julgará as nações.
O caos do mundo não deve abalar nossa confiança. Mesmo quando tudo parece incerto, Cristo continua reinando. Nossa esperança está em Seu governo justo e eterno.
Terceiro, que existe um chamado à submissão e ao refúgio no Filho (vv. 10-12)
Deus exorta os poderosos e todos os povos a servirem ao Senhor com temor, além disse a expressão “beijarem o Filho”, é um símbolo de submissão. A promessa final é clara: “Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.”
A verdadeira segurança está em Cristo. Submeter-se a Ele não é opressão, mas libertação. Ele é um refúgio seguro para aqueles que o buscam com fé e arrependimento.
Sendo assim, não tenham medo. Que a nossa confiança seja renovada, pois Cristo reina. Portanto, o mundo não está fora do seu controle. Refugie-se no Rei Eterno. Ele é um abrigo seguro.
Em Cristo,
Orlando Alves Coutinho Neto
